Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Gana, a contar para o Mundial 2022, Fernando Santos revelou as diferenças no ambiente na Seleção Nacional no Mundial 2018 e no Euro 2020.
O selecionador nacional revelou que a invasão à Academia do Sporting teve um efeito negativo nos jogadores.
“É essencial, a confiança é fundamental. A única palavra que está escrita é “nós”. O jogo vai determinar, mas isso é um ponto de partida. O Mundial’2018 veio a seguir a um incidente, que não foi relacionado com um jogador, mas de outra ordem, e não foi uma tomada de posição pessoal. Seis ou sete jogadores chegaram ao estágio à Rússia sem clube ou se saíam ou não dos clubes onde estavam. Todos nós falávamos nisto. Costumo dizer, por brincadeira, e que é verdade, que vi um jogador a falar sobre o assunto com o chefe da Guarda durante muito tempo, o que é normal, porque as suas vidas estão em jogo. O ambiente também era muito bom, como é hoje, mas desviou um bocado as atenções, porque eram muitos jogadores. Tivemos jogadores a fazer contratos naquela altura, outros a renovar e outras a saber que não ficavam nos clubes Foi difícil”, afirmou.
No caso do Euro 2020, o problema foi a Covid-19.
“Este 2021 teve muita a ver com o covid-19, com as viagens. Agora, desde o primeiro dia que chegaram ao estágio em Portugal, é evidente esta alegria, esta vivacidade e este querer. É uma alegria espontânea e que eles vão colocar em campo amanhã”, concluiu.
