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Amorim aborda regresso de Gonçalo Esteves e quer ver Neto a renovar contrato

Rúben Amorim, treinador do Sporting

Na conferência de imprensa de antevisão ao Sporting-Farense, referente à fase de grupos da Taça da Liga, Rúben Amorim revelou como tem aproveitado esta pausa para o Mundial, ao mesmo tempo que chamou a atenção para as dificuldades que os algarvios irão apresentar.

“Tivemos tempo para trabalhar os nossos princípios. O Sotiris voltou da seleção e trabalhou connosco, o Dário também, o Mateus Fernandes… Já interiorizaram mais do que queremos. O St. Juste está em dúvida, acabou de levar uma pancada no joelho, mas também treinou e melhorou os índices todos dele. Treinar ajuda sempre as equipas a melhorar. Vamos a jogo contra uma equipa da 2.ª Liga, candidata a subir e com jogadores experientes. Tem jogadores como o Pedro Henrique e o Lucão, que podem ser referências. Temos de estar preparados para esse tipo de jogo. Conhecemos bem a equipa do Farense. É uma competição que queremos ganhar e onde queremos continuar a somar vitórias consecutivas”, afirmou.

Com a reabertura do mercado de transferências à porta, são esperados reajustes no plantel. No que diz respeito a entradas, o regresso de Gonçalo Esteves está assegurado, depois de um empréstimo infeliz ao Estoril.

“O Gonçalo Esteves vai voltando, vem para o pé de mim. É um jogador em que acreditamos muito. Pensámos emprestá-lo para ter minutos, mas vai voltar e vai juntar-se à equipa A e à equipa B. Jogar na nossa equipa é muito difícil. Um jogador não pode pensar que vai para fora, não joga, volta e é logo opção. Cada vez temos uma equipa B mais jovem, e precisamos de dar outros passos. Temos de acertar o momento do jogador e o estilo de equipa que queremos. Eu falei pessoalmente com os pais dele e sinto que isto é responsabilidade minha. Não está a ter minutos no Estoril, vai voltar para mim e para o Sporting. Não tendo minutos, mais vale estar aqui. Se já o coloquei no campeonato e na Liga dos Campeões sem problemas… acredito muito nele. Depende mais dos jogadores do que do treinador. Vai ter de trabalhar muito para voltar a merecer jogar pela equipa principal“, disse.

Amorim também deseja a continuidade de Luís Neto.

“Sim, o Neto tem carta branca para renovar. Só o que joga, já merece a evolução que teve, mas é um jogador muito importante para nós, mas somos uma família e nos momentos difíceis estamos cá uns para os outros. O Neto sempre deu tudo e é muito importante, já falei com o Hugo Viana. Em relação às prioridades, dependem de muita coisa. Vimos que jogadores podem ser interessantes no mercado. O ano passado houve jogadores que saíram e não pudemos fazer nada, e estamos a tentar que o planeamento não falhe como falhou um bocadinho noutra altura. Temos de salvaguardar todas as posições e ver o que acontece no futuro. Não há uma prioridade, há uma tentativa de preparar todas as possibilidades“, frisou.

Por último o treinador dos leões abordou a recente entrevista que concedeu a um jornal e ainda a utilização de Dário Essugo no lugar de Hidemasa Morita.

“Recebi muitas mensagens a dar os parabéns da entrevista, não dei entrevista nenhuma. Acho que foram muito inteligentes. No título diz lá que não é uma entrevista… As pessoas ficaram com essa ideia. Não dou entrevistas porque falo muitas vezes, não gosto de falar sempre sobre futebol. Depois as pessoas fartam-se de ouvir os treinadores. Em relação aos jogadores que vão jogar, o Sotiris tem treinado a ‘6’, e um dos problemas dele é o posicionamento. Acho que ele tem de começar por ali para passar para outro lado, mas neste jogo vai jogar o Essugo. Tem mais tempo de trabalho e é um miúdo no qual acreditamos muito. O objetivo não é rodar ninguém. O objetivo é ganhar e o Essugo é aquele que nos dá mais garantias para ganhar”, concluiu.

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